No dia 22 de Agosto comemoramos o "Dia do Folclore", a data é mundial. No Brasil ela foi instituída a partir de 1965. No Estado de São Paulo foi determinado que Agosto é o "Mês do Folclore".
Folclore quer dizer conhecimento do povo ou conhecimento popular, pois a palavra se origina dos vocábulos ingleses folk (que quer dizer povo) e lore (que quer dizer conhecimento)Esses conhecimentos foram transmitidos pelos avós, pais, filhos tornando um modo vivo e atual pelo qual as novas gerações aprendem. Assim, as pessoas recorrem às lições do passado para resolverem problemas do presente. Possuem mais sabedoria constituída do que a inventiva. Essa força age no sentido de garantir a permanência de uma cultura, mas sofre pressão de outras culturas vindas de fora, daí a sua modificação.
E comemorando a semana do folclore, o blog da Folha de Negócios apresenta uma série com alguns personagens folclóricos até a próxima sexta-feira.
Alemoa |
Assombração do arquipélago de Fernando de Noronha. Aparece como uma loira linda e nua, atraindo pescadores e viajantes, até se transformar de repente num esqueleto. Aparece também como uma luz ofuscante, perseguindo quem foge dela. Sua residência é o Morro do Pico, uma evolução rochosa de mil metros de altura, totalmente inacessível. Nas noites de sexta-feira ela aparece nua para seduzir ilhéus e soldados, levando-os ao morro e induzindo-os ao suicídio. A lenda diz que a misteriosa mulher teria realmente existido, vinda da Holanda na época da invasão. |
Ana Jansen |
Não há em São Luís do Maranhão quem nunca tenha ouvido falar de Ana Jansen, comerciante que no início do século XIX acumulou riqueza e exerceu forte influência na cidade. Dizem que ela cometia as maiores atrocidades contra os seus escravos. Os maranhenses afirmam que, nas noites de sexta-feira, é comum deparar na região da Praia Grande, onde está o imenso casarão em que Ana morava, com uma apavorante carruagem puxada por cavalos brancos sem cabeça, conduzindo o fantasma da falecida, que ainda paga pelos pecados cometidos.
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Caipora |
Ele mora no mato e tem o corpo todo coberto de pêlos. Vive montado num porco-do-mato, carregando uma vara. Parente do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que ele tinha medo da claridade, então se protegiam andando à noite com tições acesos. |
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