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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Especial Folclore Brasileiro - Alemoa, Ana Jansen & Caipora




No dia 22 de Agosto comemoramos o "Dia do Folclore", a data é mundial. No Brasil ela foi instituída a partir de 1965. No Estado de São Paulo foi determinado que Agosto é o "Mês do Folclore".
Folclore quer dizer conhecimento do povo ou conhecimento popular, pois a palavra se origina dos vocábulos ingleses folk (que quer dizer povo) e lore (que quer dizer conhecimento)Esses conhecimentos foram transmitidos pelos avós, pais, filhos tornando um modo vivo e atual pelo qual as novas gerações aprendem. Assim, as pessoas recorrem às lições do passado para resolverem problemas do presente. Possuem mais sabedoria constituída do que a inventiva. Essa força age no sentido de garantir a permanência de uma cultura, mas sofre pressão de outras culturas vindas de fora, daí a sua modificação.
E comemorando a semana do folclore, o blog da Folha de Negócios apresenta uma série com alguns personagens folclóricos até a próxima sexta-feira.


Alemoa
Assombração do arquipélago de Fernando de Noronha. Aparece como uma loira linda e nua, atraindo pescadores e viajantes, até se transformar de repente num esqueleto. Aparece também como uma luz ofuscante, perseguindo quem foge dela. Sua residência é o Morro do Pico, uma evolução rochosa de mil metros de altura, totalmente inacessível. Nas noites de sexta-feira ela aparece nua para seduzir ilhéus e soldados, levando-os ao morro e induzindo-os ao suicídio. A lenda diz que a misteriosa mulher teria realmente existido, vinda da Holanda na época da invasão.




Ana Jansen
Não há em São Luís do Maranhão quem nunca tenha ouvido falar de Ana Jansen, comerciante que no início do século XIX acumulou riqueza e exerceu forte influência na cidade. Dizem que ela cometia as maiores atrocidades contra os seus escravos. Os maranhenses afirmam que, nas noites de sexta-feira, é comum deparar na região da Praia Grande, onde está o imenso casarão em que Ana morava, com uma apavorante carruagem puxada por cavalos brancos sem cabeça, conduzindo o fantasma da falecida, que ainda paga pelos pecados cometidos.
Caipora
Ele mora no mato e tem o corpo todo coberto de pêlos. Vive montado num porco-do-mato, carregando uma vara. Parente do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que ele tinha medo da claridade, então se protegiam andando à noite com tições acesos.

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