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quinta-feira, 26 de maio de 2011

6ª CineOP



A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto chega a sua sexta edição, 15 a 20 de junho apresentando uma programação abrangente e gratuita que reúne 77 filmes – 15 longas, 6 médias e 56 curtas – que serão exibidos ao longo dos seis dias do evento em 36 sessões em três espaços ouropretanos - o Centro de Artes e Convenções, a Praça Tiradentes e o precioso Cine Vila Rica, fundado em 1957, e ainda hoje uma referência entre as salas de exibição que resistiram ao tempo no interior de Minas Gerais.

“O patrimônio cultural é uma das maiores riquezas de um povo, de uma nação e a proposta da CineOP é agregar valor de patrimônio à sétima arte enfocando a preservação como ação estratégica e fundamental para o desenvolvimento do Brasil, que reúne expressivo patrimônio audiovisual, representativo de sua cultura, história, arte e manifestações da sociedade. A CineOP é testemunha da força dos que atuam e trabalham com a preservação, afirma Raquel Hallak, coordenadora geral da CineOP.


Em sua sexta edição, a CineOP coloca em evidência a chanchada contextualizada na década de 50 e presta homenagens a Carlos Manga, que além de montador, roteirista e diretor de cinema, também atuou à frente, a partir dos anos 60, do percurso histórico da TV brasileira nos últimos 50 anos.

No dia 16, quinta-feira, às 20h30, a programação abre com a exibição do clássico O Homem do Sputinik (1959), filme dirigido pelo homenageado e que marca a estreia de Norma Bengell e Jô Soares no cinema, numa paródia à guerra fria, repleta de deboche e ironia, marcas registradas da chanchada e da obra de Carlos Manga.

Além da obra de Carlos Manga, que também estará representada na programação com Nem Sansão Nem Dalila (1954) e Matar ou Correr (1954), a CineOP exibirá ainda filmes de outros dois cineastas símbolos da chanchada: Watson Macedo, com Aviso aos Navegantes (1950), e José Carlos Burle, com Carnaval Atlântida (1952).

Sendo a preservação audiovisual protagonista do evento, a CineOP vai exibir também duas obras recém-restauradas de diretores que iniciavam, naquele momento das chanchadas dos anos 50, carreiras de sucesso dentro da cinematografia brasileira. Serão exibidas as versões restauradas dos primeiros filmes de Roberto Pires e Roberto Farias: respectivamente, Redenção (1959) e Rico Ri à Toa (1957). Os projetos de restauro destes filmes serão apresentados durante o 6º Seminário do Cinema Brasileiro:fatos e memória.

PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA

A CineOP não desvincula a história e preservação do cinema brasileiro de sua face mais contemporânea e programou diversos filmes inéditos para apresentar ao público. Serão três longas documentais (Malditos Cartunistas, de Daniel Garcia e Daniel Paiva; Efeito Reciclagem, de Sean Walsh; e O Corte do Alfaiate, de João Castelo Branco), quatro médias-metragens (Permanências, de Ricardo Alves Júnior exibido na última edição do Festival de Cannes; Primeiro Tempo, de Rogério Zagallo; Formas do Afeto – Um Filme sobre Mário Pedrosa, de Nina Galanternick; e Meia Hora com Darcy, de Roberto Berliner) e 51 curtas.

Entre os curtas, estarão nomes já conhecidos do público das outras mostras que compõem o programa Cinema Sem Fronteiras – Tiradentes e Belo Horizonte –, como Marcelo Pedroso, Fernando Coimbra, Renata Pinheiro, Joel Pizzini, Gilberto Scarpa e Cavi Borges. Ao todo, 13 estados estarão representados na programação.

A formação de novos públicos para o cinema brasileiro é uma das metas do projeto A Escola vai ao Cinema que promove sessões do Cine-Escola e Cine-Debates para educadores e estudantes da rede pública de ensino(Gui, Estopa e a Natureza, Desenrola, Brasil Animado e Lixo Extraordinário) e da tradicional Mostrinha (Brasil Animado, A Casa Verde e Eu e Meu Guarda Chuva).

A programação é oferecida gratuitamente ao público. Além das exibições dos filmes em pré-estreias e retrospectivas a CineOP, promove Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, debates, Seminário, oficinas, cortejo, exposição, shows e diversas atrações artísticas.

A CineOP encerra sua programação com a realização, pelo terceiro ano consecutivo, do Cine-Concerto Le Rendez-Vouz du Sam’di soir, que desta vez, apresenta o programa “As pioneiras do cinema” – um espetáculo exclusivo com estreia mundial no evento. O grupo francês DoubleCadence executa a trilha sonora ao vivo para curtas selecionados das cineastas francesas Alice Guy-Blanché e Germaine Dulac e da alemã Lotte Reiniger, mulheres pioneiras do cinema, produzidos entre 1906 e 1923.


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Acompanhe a 6ª CineOP e o programa Cinema Sem Fronteiras 2011. 
Informações para o público: (31) 3282.2366 – Universo Produção 
Na Web: www.cineop.com.br

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