Muitos
proprietários se preocupam com a possibilidade de seus cães terem cáries. O que
a maioria deles não sabe é que os cães raramente apresentam essa doença, que é
tão comum no ser humano. Na verdade o problema dentário mais comum nos animais
domésticos (cães e gatos) é a periodontia, ou seja, uma doença que acomete o
sistema de sustentação do dente.
Normalmente
todo animal contém em sua boca uma flora bacteriana. Estas bactérias se aderem
aos dentes formando a placa bacteriana que aos poucos se mineraliza formando as
placas de tártaros que com certeza todos já puderam observar. Alguns animais
apresentam mais ou menos tártaro dependendo de sua idade, dieta e principalmente
de sua resposta imunológica. Vale à pena ressaltar que animais de pequeno porte
com Yorkshire e Pinsher possuem o mesmo numero de dentes (42 dentes no adulto)
que um Dog Alemão; apesar deles serem muito menores o numero de dentes parece
ser demais para uma boca tão pequena, facilitando um acumulo maior de tártaro.
Este acúmulo
gera um ambiente propício para o desenvolvimento exacerbado das bactérias
orais. Como o numero destas aumenta muito, o numero de substancias tóxicas
produzidas por seu metabolismo também cresce na mesma proporção e daí surge as
periodontopatias: gengivites e periodontites.
O sinal mais
comum da periodontite é o mau hálito. A fermentação causada pelas bactérias
pode juntamente ou não com a presença de pus causar um odor muito forte e
desagradável que será logo notado pelo proprietário. Dependendo do estágio da
doença o animal poderá sentir dor e com isso deixar de se alimentar, brincar e
ficar tristonho em um canto da casa.
O que poucas
pessoas sabem é o que o maior perigo das periodontopatias não é a perda dos
dentes ou desenvolvimento de infecções locais. As bactérias que se encontram na
boca do animal não ficam só por lá. Estas caem na corrente sanguínea e através
dela são levadas para todos os órgãos do animal. Os órgãos mais afetados são:
coração, rins e fígado e também as articulações. Se por acaso o animal já tiver
uma lesão prévia em algum destes locais a probabilidade de instalação das
bactérias junto à eles é muito grande. Estas bactérias causam pequenas inflamações nos capilares das
vísceras que com passar do tempo formam uma enorme inflamação.
Por esses
motivos, assim que você tiver uma chance, verifique a boca de seu cão/gato. Não
caia na tentação de esperar mais um pouco para acumular mais tártaro e depois
você mandar fazer limpeza. Quanto mais tempo seu amigo ficar com aquelas placas
na boca, mais bactérias estarão “bombardeando” seus órgãos internos. Já existem
estudos que apontam as bactérias do tártaro como as mais freqüentes
aceleradoras da insuficiência renal e cardíaca em cães.
O único tratamento é a tartarectomia (remoção
dos tártaros). Na é o bicho você encontra serviços odontológicos com
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