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segunda-feira, 8 de abril de 2013

O cuidado com os animais começa pela boca!!


Muitos proprietários se preocupam com a possibilidade de seus cães terem cáries. O que a maioria deles não sabe é que os cães raramente apresentam essa doença, que é tão comum no ser humano. Na verdade o problema dentário mais comum nos animais domésticos (cães e gatos) é a periodontia, ou seja, uma doença que acomete o sistema de sustentação do dente.
Normalmente todo animal contém em sua boca uma flora bacteriana. Estas bactérias se aderem aos dentes formando a placa bacteriana que aos poucos se mineraliza formando as placas de tártaros que com certeza todos já puderam observar. Alguns animais apresentam mais ou menos tártaro dependendo de sua idade, dieta e principalmente de sua resposta imunológica. Vale à pena ressaltar que animais de pequeno porte com Yorkshire e Pinsher possuem o mesmo numero de dentes (42 dentes no adulto) que um Dog Alemão; apesar deles serem muito menores o numero de dentes parece ser demais para uma boca tão pequena, facilitando um acumulo maior de tártaro.
Este acúmulo gera um ambiente propício para o desenvolvimento exacerbado das bactérias orais. Como o numero destas aumenta muito, o numero de substancias tóxicas produzidas por seu metabolismo também cresce na mesma proporção e daí surge as periodontopatias: gengivites e periodontites.
O sinal mais comum da periodontite é o mau hálito. A fermentação causada pelas bactérias pode juntamente ou não com a presença de pus causar um odor muito forte e desagradável que será logo notado pelo proprietário. Dependendo do estágio da doença o animal poderá sentir dor e com isso deixar de se alimentar, brincar e ficar tristonho em um canto da casa.
O que poucas pessoas sabem é o que o maior perigo das periodontopatias não é a perda dos dentes ou desenvolvimento de infecções locais. As bactérias que se encontram na boca do animal não ficam só por lá. Estas caem na corrente sanguínea e através dela são levadas para todos os órgãos do animal. Os órgãos mais afetados são: coração, rins e fígado e também as articulações. Se por acaso o animal já tiver uma lesão prévia em algum destes locais a probabilidade de instalação das bactérias junto à eles é muito grande. Estas bactérias  causam pequenas inflamações nos capilares das vísceras que com passar do tempo formam uma enorme inflamação.
Por esses motivos, assim que você tiver uma chance, verifique a boca de seu cão/gato. Não caia na tentação de esperar mais um pouco para acumular mais tártaro e depois você mandar fazer limpeza. Quanto mais tempo seu amigo ficar com aquelas placas na boca, mais bactérias estarão “bombardeando” seus órgãos internos. Já existem estudos que apontam as bactérias do tártaro como as mais freqüentes aceleradoras da insuficiência renal e cardíaca em cães.
O único tratamento é a tartarectomia (remoção dos tártaros). Na é o bicho você encontra serviços odontológicos com profissionais capacitados e preços especiais.Consulte nossas promoções semanais, venham nos visitar, 3051-2923.  Dra. Laís Bruneli e Dra. Eliza Bengtson

Fonte: jornal Folha de Negócios

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