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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Estresse pode causar doenças graves


O médico explica que o estresse é um fator de risco cardiovascular, dentre outros

A conquista da independência financeira e do direito ao planejamento familiar ofereceu à mulher a oportunidade de conciliar trabalho com tarefas domésticas e vida pessoal. O risco de tamanha correria é o agravamento dos níveis de estresse, esgotamento físico ou emocional que pode comprometer o aparelho circulatório, gerando hipertensão, arritmias e aterosclerose, além de câncer.
Quem faz o alerta é o cardiologista Antonio Couto, professor de Cardiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). O médico explica que o estresse é um fator de risco cardiovascular, problema agravado ainda pela influência de manifestações de ordem emocional, como a depressão.
"Os sintomas associados (ao estresse) incluem palpitação, tonteira, sudorese fria, palidez e sentimentos de pânico, além de dor precordial (na região torácica situada sobre o coração)", explica.
Porém, se identificado logo no início, fica mais fácil combater as causas do problema e evitar suas consequências à saúde. Segundo o Dr. Couto, nas mulheres, as ocorrências mais diagnosticadas e associadas ao estresse são angina de peito, arritmia, pressão alta, distúrbio neurovegetativo e dores generalizadas.
Entre todas essas doenças, as cardiovasculares são as que mais causam preocupação, já que a incidência das patologias entre as mulheres praticamente se igualou à dos homens, ainda de acordo com o professor de Cardiologia da UFF.
O médico explica que "o estresse promove descarga de adrenalina e noradrenalina, aumentando a frequência cardíaca, à qual se associa morte súbita. Ademais, a adrenalina destrói o endotélio (camada celular interna dos vasos sanguíneos) e os miócitos (células do coração), encurtando a vida".
Além do estresse, a depressão é outro fator de risco que eleva a frequência de doença cardiovascular ou agrava essa patologia. Uma pesquisa do "Journal of the American Medical Association" mostrou que 20% dos pacientes com doenças coronarianas têm depressão, assim como um terço dos diagnosticados com insuficiência cardíaca congestiva, que se desenvolve durante anos.
O cardiologista indica a prática de atividades físicas como a melhor forma de combater o estresse. "Entre as práticas de exercício, a mais recomendável, e comprovadamente mais eficaz, é a caminhada de pelo menos 150 minutos por semana", explica.
Em caso de impossibilidade de realizar esses exercícios, o tratamento se dá por meio do uso de agentes betabloqueadores, que reduzem os efeitos da adrenalina e da noradrenalina – conhecidos como os hormônios do estresse.

Fonte: http://www.gineco.com.br

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