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terça-feira, 25 de junho de 2013

SERÁ QUE PROTEÍNA PODE SER USADA PARA CONVERTER APRENDIZADO EM MEMÓRIA?

Cientistas encontraram novas informações sobre a função de uma importante proteína no cérebro usada no processo que transforma o aprendizado em memória de longo prazo.
Em artigo publicado na revista científica "Nature Neuroscience", os autores afirmam que mais pesquisas sobre o papel da proteína Arc (actin-regulated cytoskeleton) poderia ajudar na busca por novos tratamentos contra doenças neurológicas.
A mesma proteína também pode ser um fator atuante no autismo, dizem os cientistas. Estudos recentes detectaram a falta de Arc no cérebro de pacientes com mal de Alzheimer e viram que a função dessa proteína era crucial.
O trabalho revelou ainda que, durante a formação da memória, certos genes eram ativados e desativados em intervalos de tempo específicos, para que fossem geradas as proteínas que ajudam os neurônios a estabelecer novas memórias.
Os cientistas descobriram que a proteína Arc "dirigia" esse processo, a partir do núcleo do neurônio. A pesquisa também confirmou que disfunções na produção e no transporte da proteína Arc podem ter um papel-chave no autismo. A Síndrome do X Frágil, por exemplo, vista como uma causa comum tanto de autismo como de retardo mental, afeta diretamente a produção dessa proteína nos neurônios.

Entretanto, os cientistas afirmaram que ainda são necessários mais estudos sobre a função da proteína Arc para a saúde humana. Eles ressaltaram que entender o papel dela em doenças poderia contribuir para uma maior compreensão desses problemas e ajudar na criação de novas estratégias terapêuticas para combatê-las.

Fonte: Jornal Folha de Negócios

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