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segunda-feira, 29 de julho de 2013

48,2% DE IMPOSTO É UM ASSALTO, MAS DE COLARINHO BRANCO!


Caríssimos leitores, hoje eu escrevo inconformado da maneira pela qual o Governo Federal, na figura da Presidenta Dilma, trata a classe média brasileira. Essa classe média que compra e paga em dia e que sustenta os luxos dos poderes executivo, legislativo e judiciário, com suas viagens nacionais e internacionais para festas, casamentos e jogos de futebol.
O motivo da revolta: fui abastecer R$ 25,00 de gasolina no último dia sete e reparei que no cupom fiscal estava discriminado quanto eu estava pagando de impostos naquele abastecimento. Olhei atentamente, me assustei e, em seguida me revoltei, após saber que dos R$ 25,00 de gasolina, 48,2% eram impostos, ou seja, R$ 12,06.
Importante é sabermos que só temos acesso a essa informação do imposto devido a Lei 12741 de oito de dezembro de 2012, que “dispõe sobre as medidas de esclarecimento ao consumidor, de que trata o § 5º do artigo 150 da Constituição Federal; altera o inciso III do art. 6º e o inciso IV do art. 106 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor”.
De acordo com o parágrafo quinto desse artigo, os tributos que deverão ser computados são os seguintes: I - Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); II - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); III - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); e IV - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).
Em se tratando de combustíveis, Minas Gerais é um dos mais perversos estados da federação pois, por aqui, o ICMS (Imposto Estadual sobre Prestações de Serviço e sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias), constitucionalmente regulamentado na lei complementar 87/1996 (conhecida como “Lei Kandir”), que incide sobre utilidades domésticas e eletrodomésticos, circulação de produtos como gêneros alimentícios, sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, entre outros, tem valor fixado em 18%, enquanto em outros estados a média fica em 12%.
Para deixar os combustíveis ainda mais caros ainda temos a CIDE Combustíveis, criada pela Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, que incide sobre a importação e a comercialização de gasolina, diesel e respectivas correntes, querosene de aviação e derivativos, óleos combustíveis (fuel-oil), gás liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado de gás natural e de nafta, e álcool etílico combustível. Como parte da nossa gasolina é importada, o seu preço aumenta ainda mais.
Estou inconformado com o Brasil e com essa carga tributária. Penso que, se o Brasil fosse uma empresa privada, já havia decretado falência a muito tempo. Falência essa por conta da má gestão dos últimos 5 presidentes da república, José Sarney, Fernando Color, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma. Daí, para fazer funcionar uma estrutura falida, o povo paga mais caro, principalmente a classe média.

fonte: Jornal Folha de Naegócios

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