O
“Instituto Curupira: Ações Artísticas e
Sócio Ambientais”, denominado pela sigla ICASA, é uma Organização não Governamental que visa buscar a
preservação e a sustentabilidade ambientais através da prática e incentivo às
atividades culturais, artísticas e sócio ambientais.
Surgido,
sobretudo, da forte ligação de amizade dos seus primeiros membros, o Instituto Curupira, em seus primeiros 3
anos, dedicou-se a produzir peças próprias, e que abordassem a temática
ambiental. Através deste eixo, surgiram os dois primeiros trabalhos: “Nossa Terra, Nosso Mundo (2008) e “O Julgamento do Homem” (2010). Com
ambas as peças, foram feitas aproximadamente 45 apresentações por toda a cidade
de Barbacena, sempre gratuitamente, visando, justamente, a educação ambiental e
inserção artística teatral às localidades onde a peça era encenada.
Com
“O Julgamento do Homem”(2010) , foi
premiado no primeiro Festival de Teatro do IFET – Barbacena com o prêmio: “Destaque e criação coletiva”, além de
ter tido duas indicações a outros prêmios.
.
Em
2011, a direção decidiu inovar, e produziu a peça: “Saga: do Sertão ao Amazonas” (2011), que, com uma história bela
e retratando o sofrimento dos sertanejos que migraram do sertão, após a
construção da represa de Sobradinho, para o Amazonas, em busca de uma terra
mais rica naturalmente e com melhores condições de sobrevivência, obteve o
prêmio de melhor ator no 2º Festival de Teatro do IFET – Barbacena.
Também
no ano de 2011, são instituídas as equipes de reportagem, que buscavam a
compreensão das questões sociais e ambientais da cidade de Barbacena e região.
No total foram realizadas 13 reportagens em diferentes localidades, e com
diferentes temas. Com este trabalho a entidade foi convidada a participar de um
encontro em Niterói, RJ, em maio de 2012.
Já
em 2012, com a transformação do antigo “Projeto Curupira” em “Instituto Curupira: ações artísticas e
sócio ambientais”, a entidade viu seus objetivos terem frutos
significativos e, com isso, o trabalho e a significância social e ambiental
cresceram muito. Com a introdução dos núcleos de trabalho, as atividades
artísticas teatrais e musicais tornaram-se ainda mais marcantes, tendo sempre
muitos alunos e alunas, produzindo peças e trabalhos musicais próprios e bem
característicos. Já neste ano de 2012, em abril, o Instituto foi novamente
premiado em um festival de Teatro, desta vez no FETUBA, “Festival Nacional de
Teatro de Ubá”, onde obteve dois significativos prêmios com a peça: “Comédia entre
a vida e a morte”.
Este ano, 2013,
também conquistamos premiações no FESTIVAL NA CIONAL DE TEATRO DE UBÁ- FETUBA,
alem de menção honrosa pelo trabalho sócio ambiental!
Com
o LPAA (Laboratório de pesquisa em Ações
Ambientais), o Instituto tornou-se de vez uma organização de defesa e
pesquisa das causas ambientais, tornando-se referência em sua cidade e região.
Com viagens de expedição, pesquisa e interação ambientais, como a realizada à
(APA – Área de Proteção Ambiental) da Serra de São José, Tiradentes, MG,
consegue trazer a seus membros relevantes experiências na área.
As
atividades dos grupos sociais também renderam resultados primorosos, principalmente
com o “Grupo de Combate ao tabagismo”, que conseguiu tornar ex –fumantes cerca
de 50 pessoas em menos de 3 meses.
Com
a introdução das artes aplicadas em forma de oficinas de Grafite, a priori, a
entidade viu seu leque de ações artísticas crescer e, fatalmente, sua
representatividade e relevância social tomaram igual proporção, juntamente com
o desenvolvimento do Ciclo de Debates, do
Sarau Artístico e cultural, e do Grupo
de Orientação Vocacional.
O
grupo é constituído por diversos voluntários e pelos vários jovens que buscam
livremente um local de encontro e aprendizado e amadurecimento social e intelectual,
uma receita que vem dando certo, mas que ainda sim necessita de apoio da
população e de quem mais quiser e puder ajudar, uma vez que o Instituto
Curupira é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos. Quem se
interessar em conhecer, basta visitar a sede do projeto, localizada à rua
Demétrio Ribeiro (logo atrás da Igreja), no Bairro Santo Antônio.
Fonte:Jornal Folha de Negócios
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