Batalhão de Choque e Exército montam bloqueio para impedir passagem.
Grupo faz protesto contra remoção de famílias em diversas regiões.
Manifestantes que participam de um ato contra a remoção de famílias que vivem na Vila Autódromo, na Zona Oeste do Rio, tentaram acessar, por volta das 11h, o Riocentro, mas foram impedidos por um bloqueio montado pela Polícia Militar e pelo Exército.
O grupo, que ocupava nesta manhã as duas pistas da Avenida Salvador Allende, ficou a poucos metros de um dos principais acessos ao local onde chefes de estado se reúnem pela primeira vez durante a Rio+20. Mais de 100 policias e militares fizeram cordão de isolamento no local. Eles usam armas não letais e a cavalaria montada ajudou no policiamento.
Minutos após ocuparem a frente do bloqueio policial, o ministro Gilberto Carvalho chegou e tentou negociar com os índios. Em meio a palavras de ordem e empurra-empurra, ele conversou com os líderes do movimento e garantiu que uma comissão de indígenas seria recebida na tarde desta quarta-feira, para que as reivindicações do grupo fossem passadas ao governo.
A manifestação dos indígenas começou após o protesto contra a remoção das famílias que vivem na comunidade Vila Autódromo. Segundo um dos indígenas, da aldeia Mairowy, o grupo tentou acessar o Riocentro para falar com um representante do governo.
A manifestação dos indígenas começou após o protesto contra a remoção das famílias que vivem na comunidade Vila Autódromo. Segundo um dos indígenas, da aldeia Mairowy, o grupo tentou acessar o Riocentro para falar com um representante do governo.
“Não queremos causar problemas. Nós queremos chamar atenção para as demarcações terras nossas, das leis que estão sendo violadas, de coisas que acontecem contra nós”, disse Darlison Apiacá.
De acordo com a CET-Rio, o acesso ao Riocentro nesta quarta-feira está causando retenção ao longo da Avenida Aberlardo Bueno. Por volta das 11h, as retenções chegavam ao autódromo.
Manifestação na Candelária
No período da tarde, às 15h, o Centro do Teatro Oprimido vai fazer uma passeata mostrando o momento político e estético através da teatralização. A manifestação, que reunirá vários movimentos sociais, começa na Candelária e vai até a Cinelândia, no Centro do Rio.
No período da tarde, às 15h, o Centro do Teatro Oprimido vai fazer uma passeata mostrando o momento político e estético através da teatralização. A manifestação, que reunirá vários movimentos sociais, começa na Candelária e vai até a Cinelândia, no Centro do Rio.
Entre as atividades da Cúpula que acontecem no Aterro do Flamengo, estão previstas: Gaia Education – Ecovillages and Transition Towns, um laboratório sobre Práticas Sustentáveis, que acontece na Tenda Maria Bonita (G), das 18h às 20h30 e ainda o workshop “Right to Water”, Territórios do Futuro / Direito à Água, organizado pelo Institute for Agriculture and Trade Policy, que será na Tenda Olga Benário, das 11h30 às 13h30.
(Para mais informações sobre o trânsito no Rio, você pode acompanhar as câmeras do G1 e consultar a tabela com as condições das principais vias.)
Fonte: G1.globo.com
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