Não faz muito que as formulações livres
de óleo tomaram conta das prateleiras de farmácias e lojas de cosméticos. Em
terra de clima quente e onde grande parte da população tem pele oleosa, rótulos
que levam a indicação de oil-free e produtos que prometem pele sequinha o dia
inteiro ganham a preferência dos consumidores. Mas, de uns tempos para cá,
começaram a aparecer entre os lançamentos das marcas produtos que, não apenas
têm óleos essenciais em sua composição, mas são, por definição, óleos quase
puros. A ousadia vai um pouco além: alguns deles são indicados para “todos os
tipos de pele” — as oleosas, inclusive.
A novidade cosmética é multiuso. A
maioria promete hidratação potente, pele lisinha, ação anti-idade, além de
estimular a produção de colágeno. Em vidros minúsculos — a maioria em
conta-gotas — e preços inversamente proporcionais ao tamanho de suas
embalagens, é quase impossível não se perguntar o que afinal eles têm de tão
incrível e não ficar tentada a provar a novidade.
Os especialistas aconselham cuidado na
hora de aderir aos óleos faciais, sob pena de acabar com uma acne indesejada.
“De maneira geral, os óleos são indicados para quem tem pele normal ou seca,
porque, nas peles oleosas, eles podem obstruir os poros”, explica a assessoria
de comunicação da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Ainda de acordo com a assessoria de
comunicação, o melhor é fugir dos óleos de múltiplas funções, que se dizem
adequados para cutículas, corpo, cabelos e rosto, pois as fórmulas especiais
para o rosto são mais seguras e evitam riscos, como a acne.
Fonte: Jornal folha de Negócios
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