Falta de
manutenção básica também pode levar a gastos bem maiores.
Caminhos
esburacados, defeitos de fábrica e combustíveis adulterados são grandes
responsáveis por manutenções frequentes e, muitas vezes, estão fora do controle
do motorista. Porém, a falta de manutenção preventiva e a forma como você
conduz seu carro podem acabar mais rápido com o veículo.
Para
alguns motoristas pode parecer óbvio, mas o volume de reparos nas oficinas
comprova que alguns vícios continuam frequentes e, muitas vezes, são difíceis
de serem abandonados. Confiram ai os principais vícios dos motoristas que
acabam por gerar grandes danos nos veículos.
Andar com
combustível na reserva
Isso
queima a bomba de combustível por superaquecimento. A bomba fica alojada dentro
do tanque. Um dos motivos disso é para que o próprio combustível retire o
excesso de calor gerado pelo motor elétrico que está dentro da bomba.
Se você costuma
andar com o combustível na reserva, essa troca de calor não ocorre e
superaquecimentos frequentes acabam diminuindo a vida útil da bomba.
Passar em
lombadas ou valetas na diagonal
Este
hábito provoca torção da carroceria do veículo. Estas torções podem causar o
rompimento de pontos de solda, gerando estalos e barulhos difíceis de serem
diagnosticados. Acabamentos internos de plástico também são vitimas das
torções, "ganhando" rangidos indesejáveis.
As
lombadas, também conhecidas como quebra molas, fazem por merecer o apelido.
Desviar delas é perigoso. Para não ter aborrecimentos, passe em baixa
velocidade, de preferência perpendicularmente.
Carros
muito confortáveis, de certa forma, mascaram os efeitos nocivos das lombadas e
dos buracos -você não sente, mas os amortecedores, molas, terminais de direção,
pivôs pagam a conta, principalmente se seu carro for blindado. Afinal os 200 kg
da blindagem seriam o mesmo que carregar três pessoas com você diariamente.
Descansar o
pé na embreagem
Esse
costume diminui a vida útil do sistema. Todo mundo está cansado de saber disso,
mas acontece de forma inconsciente e esse tipo de reparo é mais comum do que se
imagina.
Se
você tem este vício, cole um adesivo no meio do volante para lembrá-lo de que
pode estar com pé no lugar errado. Assim como descansar o pé sobre o pedal,
segurar o carro em uma subida, utilizando a embreagem, também reduz em 50% a
vida útil das peças que compõem o sistema.
Descer a serra desengrenado
Este ato
superaquece os freios e, além de promover um desgaste acentuado nas pastilhas,
pode gerar o empenamento dos discos de freio quando em contato com água Descer
a serra com o câmbio engatado, além de economizar combustível, é mais seguro.
Dar arrancadas e reduzidas
intensas
O motor do carro fica apoiado sobre coxins, são
elementos que têm a função de absorver os movimentos e vibrações do propulsor.
Quando você provoca uma arrancada forte, não percebe, mas acaba por
danificá-los.
Usar óleo
vencido
Perder
a data da troca do óleo diminui a vida útil do motor. É muito comum os
motoristas argumentarem que, por exemplo, passou apenas 1.000 km da
quilometragem prevista. Imagine seu motor girando 3.000 rotações por minuto com
o óleo vencido.
Muitos
reclamam que tiveram que retificar seus motores muito cedo: uma das causas é a
falta de atenção com o controle das trocas. Procure a especificação certa e a
quilometragem de troca no manual do proprietário.
Andar com o
carro desalinhado
Além
de diminuir a vida útil dos pneus, um carro desalinhado exige muito mais
esforço das peças da suspensão dianteira, como bieletas, terminais, pivôs e
buchas da barra estabilizadora.
Quando
o veículo possui direção hidráulica, problemas como excesso de convergência
acabam sendo notados apenas quando você já perdeu os dois pneus dianteiros. É
mais barato fazer um alinhamento a cada 10.000 km.
Fonte: Jornal Folha de Negócios
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