A revista Time nomeou o papa Francisco como sua Pessoa do Ano neste último dia 11 de dezembro, creditando a ele a mudança na mensagem da Igreja Católica ao mesmo tempo em que capturou a "imaginação de milhares" que estavam desiludidos com o Vaticano.
"Muito do que ele fez em seus breves nove meses no cargo realmente mudou o tom daquilo que emana do Vaticano", disse o editor da Time Nancy Gibbs ao anunciar o escolhido no programa de TV "Today", do canal NBC. "Ele está dizendo 'nós temos a ver com a missão de cura da igreja, e não com o trabalho de policiamento teológico'."
O papa superou o ex-prestador de serviço da Agência Nacional de Segurança dos EUA Edward Snowden e o ativista pelos direitos homossexuais Edith Windsor na conquista do prêmio. Outros finalistas foram o presidente sírio, Bashar al-Assad, e o senador norte-americano do Texas Ted Cruz.
"O que faz esse papa tão importante é a velocidade com a qual ele capturou a imaginação de milhões que haviam desistido de ter qualquer esperança pela Igreja", disse a Time em sua página na Internet.
Em um comunicado lido no "Today", o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que "o Santo Padre não está em busca de se tornar famoso ou receber honrarias. Mas se a escolha de Pessoa do Ano ajudar a disseminar a mensagem do evangelho -uma mensagem do amor de Deus por todos- ele certamente ficará feliz."
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