O bom e velho cafezinho
que, todos os dias está sempre à mesa da manhã ou no dia-a-dia dos brasileiros,
vem sendo estudo por diversos institutos de pesquisa e universidade que
objetivam atestar suas ações benéficas e/ou maléficas à saúde. Por isso, no
último dia 24 a revista "Diabetologia", da Associação Europeia para o
Estudo da Diabetes, publicou estudo afirmando que “aumentar em uma xícara e
meia o consumo de café em um período de quatro anos ajuda a reduzir em 11% o
risco de diabetes.”. Há tempos se associava uma incidência menor do diabetes
tipo 2 com o consumo de chá e café, e os cientistas observaram esta relação de
perto.
Os autores determinaram
que as pessoas que aumentaram o consumo de café em mais de uma xícara por dia
durante quatro anos apresentavam um risco 11% menor de contrair diabetes tipo 2
com relação àquelas que não modificaram seus hábitos de consumo.
Ao contrário, os
pacientes que reduziram o consumo de café em pelo menos uma xícara apresentaram
um risco de desenvolver diabetes tipo 2 superior 17%. Não foi detectado um
impacto do consumo de chá e café descafeinado no risco de diabetes.
Aqueles que mantiveram um
nível elevado de consumo de café, de 3 xícaras de café ou mais, apresentaram um
risco de diabetes ainda menor, 37% inferior ao de consumidores moderados, que
consomem uma xícara ou menos por dia.
"As mudanças nos
hábitos de consumo de café parecem impactar o risco de diabetes em um prazo
relativamente curto. Nossas pesquisas confirmam estudos prospectivos anteriores
segundo os quais um consumo maior de café era associado a um risco menor de
diabetes tipo 2", afirmaram os autores.
Estudo sugere que café pode melhorar memória
Um estudo americano
sugere que o café, além de servir como estimulante, ajuda a melhorar a memória.
O estudo, publicado na revista especializada "Nature Neuroscience",
testou a memória de 160 pessoas durante 24 horas.
Os pesquisadores
observaram que pessoas que tomaram comprimidos de cafeína tiveram um desempenho
melhor em testes de memória do que as que ingeriram placebos.
O estudo, da Universidade
Johns Hopkins, envolveu pessoas que não bebiam ou consumiam produtos com
cafeína regularmente. Os pesquisadores recolheram amostras de saliva dos
voluntários para verificar os níveis de cafeína e os submeteram a um teste em
que tiveram que olhar para uma série de imagens. Cinco minutos depois, parte
deles recebeu um comprimido de 200 miligramas de cafeína, o equivalente à
cafeína presente em uma xícara grande de café segundo os pesquisadores, ou
então um placebo. Os cientistas então recolheram outra amostra de saliva 24
horas depois.
No dia seguinte, os dois
grupos foram avaliados para ver a capacidade de reconhecer as imagens vistas no
dia anterior. Os voluntários foram expostos a uma mistura de algumas das
imagens vistas no primeiro dia com algumas imagens novas e também algumas
imagens sutilmente diferentes.
Ser capaz de diferenciar
entre os itens semelhantes, mas não idênticos, é chamado de padrão de separação
e indica um nível mais profundo de retenção na memória. Entre os voluntários
que consumiram cafeína, o número de pessoas capazes de identificar corretamente
imagens 'semelhantes' era maior que o que respondia - de forma errada - que
eram as mesmas imagens.
"Se tivéssemos usado
uma tarefa padrão de reconhecimento pela memória, sem estes itens semelhantes e
enganadores, não teríamos descoberto o efeito da cafeína", disse Michael
Yassa, que liderou o estudo.
"Mas, estes itens
exigem que o cérebro faça uma discriminação mais difícil, o que chamamos de
padrão de separação, que parece ser o processo que é melhorado pela cafeína em
nosso caso", acrescentou.
O período de apenas 24
horas pode parecer curto, mas não é este o caso para os estudos sobre a
memória. A maior parte do esquecimento ocorre nas primeiras horas depois que a
pessoa aprende algo.
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