Uma pesquisa apresentada pela
Universidade do Texas, nos Estados Unidos, está causando polêmica entre
cardiologistas e angiologistas. De acordo com o estudo, mulheres que tiveram
quatro ou mais estão mais propensas a desenvolver placas no coração ou
endurecimento das artérias, a aterosclerose, um dos primeiros sinais de doenças
cardíacas.
O estudo, que abrangeu 1.644 mulheres
com média de 45 anos e, das quais, 55% negras, mostrou que os níveis mais
baixos de aterosclerose foram encontrados nas que tinham tido dois ou três
filhos. Segundo Carlos Costa Magalhães, diretor de Promoção da Saúde
Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), esses dados devem
ser vistos com cautela, sem alarmismo.
“Isso foi uma constatação vista apenas
em uma região e com um número reduzido de mulheres. Não faz sentido
apavorá-las”, frisa Magalhães. Porém, mesmo diante dessa ressalva, os médicos
garantem que é preciso manter diversos cuidados durante a gravidez para evitar
o desenvolvimento da aterosclerose.
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