A comunidade científica, diuturnamente,
realiza pesquisas diversas mas, alguns estudos ganham mais força, devido à sua
relevância social. Uma das área ciência que ganha cada vez mais espaço e
referência são os estudos focados na descoberta da cura do câncer.
De acordo com estudo divulgado no último
dia 23 pela revista americana "Science Translational Medicine", a
aspirina reduz em 50% o risco de câncer colorretal, mas apenas nas pessoas
portadoras de genes que produzem um nível elevado da enzima 15-PGDH.
Várias pesquisas já demonstraram que
esse analgésico está vinculado a uma redução do risco de câncer em geral e de
doenças cardiovasculares, mas esse novo estudo de longo prazo permite
identificar melhor as pessoas que podem se beneficiar da aspirina para prevenir
o câncer de cólon.
Os especialistas analisaram tecidos de
270 indivíduos com câncer de cólon, que faziam parte de um grupo de 127.865
participantes do estudo. Eles foram acompanhados por três décadas.
Constatou-se que as pessoas com um
perfil genético que não lhes permite produzir níveis elevados da enzima 15-PGDH
quase não se beneficiam das propriedades preventivas da aspirina contra o
câncer colorretal.
De acordo com o estudo "os
indivíduos (que participaram do estudo) que tinham taxas elevadas de 15-PGDH e
tomavam aspirina reduziram à metade o risco de contrair câncer de cólon. Já os
que tinham baixos níveis de 15-PGDH não obtiveram qualquer benefício com a
aspirina", acrescentou.
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