Roma

Por Rafaela Beloni

Seguindo a coluna anterior, onde contava sobre a travessia Europa/Brasil que fiz durante o mês de novembro de 2014, nossa primeira parada antes de embarcar foi em Roma. “Ah, Roma! Più bella!”.

Chegamos ao aeroporto pela manhã e estávamos sendo aguardados pelo nosso serviço de transfer e city tour que contratamos ainda aqui no Brasil. Não tem nada melhor que chegar e ter o conforto de alguém te esperando para te levar para passear, afinal, a viagem é cansativa.  Nossa primeira parada foi na Basílica de São Paulo, uma das quatro Basílicas Papais de Roma, que são formadas por quatro Basílicas Maiores: São João de Latrão, São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior.

A Basílica de São Paulo Extramuros ou Basílica de São Paulo Fora dos Muros é a segunda maior (em tamanho) basílica católica de Roma. Localiza-se fora dos Muros Aurelianos (por isso o nome “Extramuros”) e foi construída onde a tradição diz que o apóstolo Paulo foi sepultado; o túmulo se encontra debaixo do altar-mor, conhecido como “altar papal”. 

Dali, partimos diretamente para os principais pontos turísticos e para o mais famoso deles: “O Coliseu”. É realmente impressionante e muito lindo. Vale a pena a visita e a vista. 

Seguimos para outros pontos turísticos, sempre com muita história contada por nossa guia. No início da tarde, fizemos o check in no hotel e saímos para o almoço:  “Mangia che ti fa benne”. Dali, seguimos para uma visita a outra Basílica Papal, a Basílica de Santa Maria Maior, que era muito próxima ao nosso hotel. É a única que conservou a estrutura paleocristã (cristã primitiva), tendo sido enriquecida com vários acréscimos posteriores. Tem um valor artístico inestimável.

A terceira basílica que visitamos foi a mais famosa e conhecida: a Basílica de São Pedro, no Vaticano. 

A Basílica de São Pedro foi construída entre 1506 e 1626 e teve a colaboração de grandes nomes da arte italiana como Bernini, Raffaelo e Michelangelo, para citar os mais famosos, e abriga obras-primas da arte italiana. 

Acredita-se que sob o altar da Basílica (nas necrópoles vaticanas) esteja enterrado São Pedro, um dos 12 apóstolos e o primeiro papa da história da Igreja Católica, o que fez com que se iniciasse a tradição de que todos os papas fossem enterrados ali. 

Para visitar a basílica enfrenta-se uma grande fila para comprar o Ticket e depois para entrar. Assim também acontece para visitar o Museu do Vaticano e a Capela Sistina.  A melhor opção é, como fizemos, contratar um serviço de guia, pois assim, os ingressos já estarão comprados e o horário agendado. Sendo assim, não enfrentamos nem uma fila. Fica a dica! 

Entramos pelo museu, visitamos a Capela Sistina (fantástica) e seguimos diretamente para a Basílica onde visitamos: a famosa escultura Pietà de Michelangelo (à direita perto da entrada), a estátua de bronze de São Pedro (no centro à direita perto do altar), a entrada do túmulo de São Pedro (abaixo do altar papal), o baldaquino de Bernini (altar papal), o túmulo do Papa João Paulo II (Capela San Sebastiano à direita da basílica), as Tumbas dos Papas, a cúpula (obra de Michelangelo). Mais à direita ainda você verá a fila para visitar a cúpula, mas é um passeio que não recomendo a pessoas claustrofóbicas. Também é um passeio demorado e cansativo, pois mesmo pegando o elevador você precisa subir 320 degraus a pé (sem elevador são 551 degraus).

Ao final da visita, saímos na linda Praça de São Pedro,  desenhada por Bernini no séc. XVII, no centro existe um obelisco egípcio do séc. I d.C., que foi trazido para Roma no reinado do imperador Calígula. Tem uma curiosidade muito bacana: entre o obelisco e a fonte da direita, no chão, se encontra marcado o “centro da colunata”, de onde as quatro filas de colunas parecem ser somente uma, é muito interessante. Passeamos pelo Vaticano e voltamos para Roma, para terminar nossa vista na Fontana de Trevi (que está em reforma), onde experimentamos os mais famosos “gelati italiani” e finalizamos com o Phanteón, imperdível. Durante o mês de novembro chove muito na Itália e nós não escapamos da chuva, mas foi possível visitar os principais pontos turísticos de Roma, sem problemas. 

Partimos de avião para Veneza, que, desta vez, estava particularmente interessante. Conto na próxima edição do jornal. Aguarde! 

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