Por Rafaela Beloni
Enfim, a Martinica! Continuando nosso passeio e para finalizar nesta edição nossa viagem e dicas sobre o Caribe, infelizmente, a Martinica foi minha grande decepção de toda a viagem. Fort de France, como o próprio nome já diz, é de colonização francesa, onde a moeda aceita é o Euro e os serviços são abusivos. As praias são muito distantes do porto e do centro da cidade, sendo assim, a melhor e única opção aqui, para quem não quer gastar grandes fortunas, é comprar uma excursão. Algumas pessoas do grupo fizeram um passeio a uma destilaria de Rum, aos pés de um vulcão que no momento está adormecido e gostaram bastante da história da ilha, o que não foi o meu caso: seguimos do porto a pé em direção à cidade (para evitar os valores cobrados pelos táxis), onde devo citar uma excelente organização turística. Placas informativas, pessoas a cada ponto estratégico da cidade para orientar os turistas, mas para isso deve-se ter disposição e condições físicas. A caminhada dura em torno de 50 minutos para chegar no centro da cidade ou até o ferry que leva à praia mais próxima, lembrando que as praias na Martinica ficam todas muito distantes. Entrando no ferry, que ficou lotado em poucos minutos, nos sentamos na frente da embarcação, onde não havia nenhum tipo de sinalização. Saímos ensopados, protegendo durante todo o trajeto os aparelhos eletrônicos que tínhamos e sem conseguir passar para a parte de traz do mesmo, onde molhava menos. Foi uma verdadeira pegadinha, muito desagradável por sinal. Ao desembarcar, chegamos em uma praia muito bonita, porém, sem estrutura nenhuma. Para se frequentar uma praia assim é preciso levar água, alguma coisa para comer, enfim, um kit sobrevivência, e nós não tínhamos. Ficamos pouco tempo e voltamos para o navio, desta vez, nos sentamos na parte do meio do ferry e chegamos molhados ainda por conta do primeiro trajeto! Muitas pessoas passearam pelo centro da cidade e essa foi a impressão que tive da Martinica: é a única ilha que estará fora das minhas indicações de visita ao Caribe.
Muito bem: com a partida do navio, tudo ficou ótimo novamente com nossa chegada à Guadalupe – Point –à –Pitre - no dia seguinte. Aqui também, não diria ser um dos lugares mais econômicos que já visitei, mas depois de formarmos um grupo com outros brasileiros, fechamos um van que nos levou a uma verdadeira praia Caribenha. Foi um dia muito agradável e curioso, pois foi a primeira praia aonde vimos mulheres de todas as idades fazendo Top Less, não muito frequentes nas praias brasileiras.
Seguimos viagem então em direção à menina dos olhos do Caribe, St. Maarten – Philipsburg. Se você é como eu que tem uma quedinha por Miami, New York ou outras cidades americanas ou americanizadas, aqui é o paraíso! Uma mistura de tudo, onde o dia passa rapidamente e ainda fica um gostinho de quero mais. Em primeiro lugar, fomos à praia de Maho Beach. Aquela praia onde o aeroporto esta à beira do mar e nós turistas ficamos embaixo, observando as decolagens e aterrissagens dos aviões. Parece estranho, mas é pura diversão! Eles passam muito baixos e eu "Super indico"! Em seguida fomos às compras: St. Maarten é considerada ideal para compras pois os preços são os mesmos dos EUA com a vantagem de não ter imposto, isso mesmo, o pais é livre de taxas e quem sai ganhando somos nós, brasileiros, mesmo em tempos de dólar alto. O restante do dia, bem ao lado das famosas ruas de compras, encontramos uma praia linda e muito agradável, passamos o resto do dia ali e ficaríamos, tranquilamente, mais dois ou três dias.
Nossa última parada foi para fechar com chave de ouro nossa maravilhosa viagem em Road Town – Ilhas Virgens Britânicas. Aqui fiz o passeio mais incrível da minha vida, onde nadamos com os golfinhos e brincamos com eles durante um bom tempo. São animais muito fortes, mas ao mesmo tempo muito gentis com os visitantes. Foi incrível e indico essa aventura de olhos fechados!
Termino essa viagem pelo Caribe, faltando ainda muitas ilhas para serem conhecidas, mas com a sensação de missão cumprida por poder indicar lugares tão bacanas e que valem a pena serem visitados!
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