Por Rafaela Beloni
"Agora...
tragam-me o horizonte." Com essa famosa frase do mais famoso pirata
das águas do Caribe – Jack Sparrow, transfiro a vocês o sentimento que
trago dessa maravilhosa viagem de pôr do sol maravilhoso, praias e mar de tirar
o fôlego e gostinho de quero mais.
Mas
meu papel aqui é trazer informações para você, futuro viajante do Caribe. Sendo
assim, vai a descrição de cada ilha e minha visão durante minha passagem em
cada uma delas. Vou precisar dividir em duas edições da coluna, visto que foram
sete ilhas visitadas, uma por dia.
Vou
começar bem do início, durante nossa chegada a Santo Domingo, na República
Dominicana, onde já no aeroporto caímos em uma daquelas saias justas de
turista, que ao final da viagem você descarta, mas na chegada não consegue
escapar. Para entrar e para sair da República Dominicana, você deve pagar isso
mesmo, pagar uma taxa de turismo no valor de US$10 na entrada do país, e há
outra cobrança na saída, no nosso caso, no porto, de US$20. E tem mais: quando
você retorna ao porto do país, tem que pagar novamente os US$10 de entrada. Na
nossa primeira taxa de entrada fomos isentados graças à boa-fé de um
funcionário do aeroporto, que nos orientou a voltar ao guichê e receber nossa
taxa de volta, visto que estaríamos entrando no país para fazer um cruzeiro. O
mesmo não aconteceu com o restante do grupo, que chegou no dia seguinte.
Portanto, para entra e sair de Santo Domingo desembolsamos US$40 por pessoa, e
os demais passageiros US$50. Além disso, ainda no aeroporto, antes mesmo
de pegar as malas, fomos cercados por umas pessoas credenciadas, se oferecendo,
ou melhor, impondo um serviço de maleteiro completamente dispensável. Eles
pegam suas malas na esteira e levam até o taxi, alegando não passar as malas
por inspeção de alfândega. Quanto custa o serviço? Você dá uma gorjeta, mas os
US$10 que demos não foi recebido com muita alegria não. Ali mesmo, no
aeroporto, conseguimos um motorista de taxi, bem disponível e pagamos por um
serviço de city tour muito legal. Fizemos os passeios turísticos oferecidos
pela cidade e visitamos ainda uma gruta indígena lindíssima, chamada Tres Ojos,
vale a pena conhecer! Mas o que mais chamava a atenção em Santo Domingo era o
caos no trânsito. Parece que os motoristas se entendem, mas nós brasileiros
ficamos enlouquecidos com a falta de lei e sinalização. Portanto minha dica é:
NÃO ALUGUE UM CARRO NA REPÚBLICA DOMINICANA. Outra situação que nos incomodou
muito foi a falta de privacidade na mais famosa praia de Santo Domingo – Boca
Chica. A praia é deslumbrantemente linda, tem restaurantes bem estruturados,
mas os ambulantes te incomodam 100% do tempo.
O
que irrita muito! Com relação ao uso do dinheiro, a moeda oficial é o peso
dominicano, mas eles fazem a conversão para o dólar de forma bem simples: no
período em que estivemos lá era só dividir o valor no dinheiro local por 40, e
o resultado era o preço em dólar. A Comida típica que experimentei e gostei foi
o Mofongo (uma espécie de feijão tropeiro embatumado), saboroso, onde a base é
a banana. A cerveja típica de lá é a Presidente, muito apreciada pelos
bebedores de cerveja do grupo, que não é o meu caso.
No
dia seguinte, embarcamos no navio MSC Música, e ainda na República Dominicana,
chegamos a La Romana, onde seguimos em uma excursão até a praia de Bayahibe
Beach. Simplesmente linda! Uma praia dominada por resorts, onde você pode
passar o dia e desfrutar das atividades oferecidas, claro que por um custo, mas
nada abusivo. Aliás, na República Dominicana, os serviços não são muito caros e
o dólar é muito bem aceito. Indico La Romana, muito bem estruturada para
receber turistas com praias lindas e bem próxima a Punta Cana. É possível
visitar as três cidades de carro (taxi, transfer ou ônibus). Partindo de Santo
Domingo, as distâncias entre elas são em média de 3h cada. Acho que vale a
pena!
No
dia seguinte, seguimos em direção a outras ilhas, Antigua e Barbuda onde
descemos na cidade de St John’s. O dólar também é bem aceito e os preços
normais. Aqui tem praias para todos os gostos, das mais badaladas às mais
calmas, mas todas com aquele visual do Caribe. Não tem erro: St John’s é uma
ótima pedida! Mas atenção, essa ilha é de colonização inglesa e os hábitos
também, portanto, mais uma vez minha dica é: NÃO ALUGUE CARRO EM ST. JONH’S, a
mão é inglesa e nós brasileiros desavisados passamos aperto.
Enfim,
a Martinica, mas essa eu tenho que deixar para a próxima edição juntamente com
Guadalupe, ST Maarten e as Ilhas Virgens Britânicas.
Até a próxima!
Quero mais Rafa!!!
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